segunda-feira, 28 de julho de 2014 0 comentários

Um café e uma reflexão sobre os eternos amores.

Tomando um café e conversando com um grande amigo meu  (sim todas as reflexões desse blog surge de um café e um grande amigo-amiga), entramos nos assuntos dos corações partidos e desilusões e ele comentou daquela namorada que ele não vê a muitos anos mas continua gostando dela, embora não dê certo.
Comecei a reviver todos os meus amores do passado, as paixões mais simples e tórridas, as cheias de discussões e de lençóis revirados, de abraços apertados e de longas semanas de saudades.
Lembrei de um ex-amor, que até hoje lembro com carinho, o término não foi o mais sofrido da minha vida, não passei semanas vendo filmes românticos com um pote de sorvete cantando All by myself a la Bridget Jones. A dor foi devagarinho e pequena, foram longos dias e datas até tudo se transformar num saudosismo.
Conclui que todo mundo deve ter um amor assim, que talvez os grandes amores da nossa vida sejam assim…Surgem do nada, nos marcam de maneira simples e mansinha, vão embora e deixam um saudosismo dos dias felizes, dos abraços apertados e das risadas que tiram o fôlego.
Perguntei ao meu amigo, o motivo dela ter sido tão marcante dentre todas as moças que ele já saiu e ele respondeu: “Ela aceitava todos os meus defeitos e ria da maioria deles inclusive”.

 
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